“Quem quer dinheiro?”: a zona de (des)conforto

Quem quer dinheirooooo?! Quem quer belezaaaaa?! Quem quer saúdeeeee?!

Neste post, vamos pensar um pouco sobre coisas muito boas! Beleza, dinheiro, amor, conhecimento… hummm!

Seja bem vindo e bem vinda ao vlog Eu Posso, Sim!

Você notou que meus vídeos são de qualidade simples, mas garanto que os faço com todo cuidado para que eles tenham total relevância para você, acredite.

Neste post, vamos tratar de uma ideia inversa ao que muita gente trata quando fala de desenvolvimento pessoal. Ao invés de falarmos sobre os malefícios da famigerada “zona de conforto”, vamos traçar uma ode ao desconforto, aqui. Vai até ter versinho, hoje. =)

Minha pergunta para iniciarmos é:

Você já observou que as coisas mais desejadas e valorizadas pelos seres humanos como a beleza, saúde, amor, etc., exigem elevados graus de desconforto?

Há alguns anos, assisti a um anime chamado Full Metal Alquimist e ele me ensinou uma lei da alquimia que faz muito sentido para o que estamos tratando aqui. Chama-se A Lei da Troca Equivalente.

A Alquimia, um ramo de estudo que gerou a ciência Química tinha com um dos objetivos descobrir como criar ouro. Você deve conhecer essa historia. A busca pela “pedra filosofal”- que nunca foi encontrada – tinha o objetivo de criar ouro a partir de outros materiais. A esta possibilidade de transformação de um material em outro, chamava-se transmutação.

A Lei da Troca Equivalente que falei antes, mostrava que para haver transmutação algo de valor equivalente deveria ser dado em troca. Essa ideia nos dá a noção de que quanto mais valorizado é o que desejamos, ouro por exemplo, mais valor devemos dar em troca. É aqui que podemos falar do que chamo de Zona de Desconforto.

A Zona de Desconforto é o estado onde a mente se sente desconfortável diante do caminho para determinada conquista. Percorrer o caminho para a conquista é, necessariamente, desconfortável. Se for confortável, provavelmente, você estará fazendo o que sempre fez e, logicamente, estará obtendo o que sempre obteve. Não que a totalidade do caminho ao sucesso seja desconfortável, mas a maior parte dele é, pois o desconforto – que é diferente da exaustão física – é mental. Desconforto é a mente tentando rejeitar a necessidade de gastar energia para processar e construir novos caminhos neuronais, novos caminhos no cérebro. O desconforto é a saída de um hábito antigo para a construção de um novo hábito mais voltado para o sucesso na área que você escolheu.

Mas existe um ponto muito importante que temos que falar: se todo sucesso exige desconforto, todo desconforto significa que estamos caminhando rumo ao sucesso? Errado! O inverso não é verdadeiro. Nem todo desconforto está levando você ao sucesso. Vou um exemplo absurdo para a gente pensar nisto:

Eu quero enriquecer e sabemos que economizar dinheiro é um pré-requisito para o enriquecimento. Para isso, eu vou começo pela minha alimentação e durante, digamos, um mês, eu passo a me alimentar somente com macarrão instantâneo.  (ainda bem que é só um exemplo, ufa!) Advinha o que vou ganhar com isto? Eu vou adoecer por desnutrição e, por consequência, minha mente ficará limitada para processar informações e novos conhecimentos. Resultado: insucesso.

Portanto, o desconforto deve ser encarado como um investimento que deve ter valor suficiente para que haja a troca equivalente e que seja estratégico. E estratégia significa saber onde investir a energia, seja ela em forma de esforço físico, mental ou aplicação financeira.

Escolher estrategicamente o desconforto será base para o tema de nosso próximo post na semana que vem.

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Agora, como eu disse no início do post, vou recitar Ode ao Desconforto:

Oh, adorável desconforto!

Meu amigo e motivador parceiro das minhas antigas, novas e futuras conquistas,

Que seria de meu sucesso sem você?

Que seria de minhas conquistas nada prazerosas?

Mas extremamente poderosa em me ajudar!

Por isso, faço essa homenagem sincera a você, desconforto.

Deixe seus comentários aqui no vlog. Eles são muito importantes para mim, acredite.

Muito Obrigado,

João Lins.

5 comentários sobre ““Quem quer dinheiro?”: a zona de (des)conforto

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  4. Grande Lins, mais um show. Parabéns
    Me lembrou uma definição de inércia que vi outro dia no Wikipédia

    “Podemos interpretar seu enunciado da seguinte maneira: todos os corpos são “preguiçosos” e não desejam modificar seu estado de movimento: se estão em movimento, querem continuar em movimento; se estão parados, não desejam mover-se. Essa “preguiça” é chamada pelos físicos de Inércia e é característica de todos os corpos dotados de massa”

    Para acabar com essa “preguiça” é necessário um bom estado emocional e principalmente tomada de decisão (ação).

    Os desafios não param e a medida que são vencidos, naturalmente, vamos buscar novos ainda mais elaborados. Desejo a todos muito crescimento e sucesso. Lembrem-se que na vida as coisas estão crescendo ou morrendo. Fiquem com Deus.

    • Miguel,

      Agradeço tua nova visita.

      Gostei de tua correlação. É exatamente por aí, Miguel.

      Digo, vez ou outra, aos meus alunos que “vida é movimento”.

      Acredito fortemente que viver é sair da inércia, pois ainda que estejamos em movimento aparente, se nosso referencial interno apontar “parado”, de fato estaremos parados. A realidade é mental.

      Abraço e sucesso,
      João Lins.

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